segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ótimo texto!!! Quando alguém procura uma desculpa para justificar suas fraquezas, é comum ouvirmos a afirmativa de que a carne é fraca...

Quando alguém procura uma desculpa para justificar suas fraquezas, é comum ouvirmos a afirmativa de que a carne é fraca.
A culpa, portanto, é da carne, ou seja, do corpo físico.
Esse é um assunto que merece mais profundas reflexões.
Hahnemann, criador da Medicina Homeopática, fez a seguinte afirmativa:
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade?
Sábia consideração essa, pois encerra grandes verdades.
Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera.
Quando a boca de um guloso se enche de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele.
É o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento.
Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade desse que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu Espírito é musicista.
Como podemos perceber, a ação do Espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas.
Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a diarréia, etc.
Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, taquicardia, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo.
Quanto às disposições para a preguiça, a sensualidade, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no Espírito imortal.
Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos.
Toda responsabilidade moral dos atos da vida física competem ao Espírito imortal. Nem poderia ser diferente.
Assim, quanto mais esclarecido for o Espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.
* * *
Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós.
Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do Espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque Jesus afirmou: Vós sois deuses, podereis fazer o que Eu faço, e muito mais.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. VII do livro O céu e o inferno, de Allan Kardec, ed. Feb e no livro Hahnemann, o apóstolo da medicina espiritual, de Hermínio C. Miranda, ed. Celd. Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz e Amor!

Uma excelente semana amigos,  pleno em realizações...  beijosssssssssss!!!

Grace Kelly Perly

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ação ou Reação?


De um modo geral, costumamos reclamar de tudo que nos ocorre. Reclamamos do congestionamento do trânsito, da chuva que nos surpreende à saída do escritório, da demora no atendimento do serviço público, da incompetência de profissional contratado etc, etc...
Contudo, o que é importante não perdermos de vista é como reagimos a esses contratempos. Habitualmente, nossa reação é de irritabilidade, nervosismo, quase agressividade.
No entanto, da forma como encaramos as situações adversas, seremos mais ou menos felizes.
Vejamos: se ao nos prepararmos pela manhã, descobrimos a camisa não tão bem passada, podemos descarregar nossa raiva em quem consideramos responsável.
Nossas exclamações envolverão a funcionária, a quem chamaremos de inabilidosa, irresponsável, preguiçosa. No entanto, serão os afetos mais próximos que nos ouvirão a voz alterada e as altercações em desequilíbrio.
Dessa forma, contaminaremos, com fluidos deletérios, a ambiência doméstica.
A esposa poderá se magoar com as observações, acreditando que, no fundo, a estamos recriminando também, porque ela poderia ter revisado o trabalho da funcionária.
Os filhos, aguardando que os conduzamos à escola, se assustam com os gritos, em pleno início da manhã. O bebê chora, no berço, despertado pelo barulho.
Instala-se o caos. Por fim, solucionada a questão com a escolha de outra camisa, apanhamos as chaves do carro, ordenamos que as crianças andem rápido porque, afinal, perdemos precioso tempo.
Depois saberemos que um dos meninos recebeu falta, por ter se atrasado. O outro, recebeu reprimenda.
No escritório, todos nos aguardam na sala de reuniões. Estamos atrasados e a reunião começa tumultuada. Que dia!
*   *   *

Voltemos ao início da manhã e recomecemos. Encontramos a camisa mal passada, a deixamos de lado e escolhemos outra.
Beijamos o bebê que mama tranquilo. Chamamos as crianças, conferimos se apanharam tudo: a mochila, o agasalho e saímos tranquilos.
Todos chegam ao local dos seus deveres, sem atrasos, sem irritação.
Percebemos como uma simples ação, perante um inconveniente, tem o condão de permitir horas sequentes de paz ou de desarmonia?
Nossa vida é sempre assim.
Existem acontecimentos sobre os quais não mantemos o controle, como o atraso da condução, as bruscas alterações do clima, as ruas congestionadas, um pequeno acidente de trânsito...
Dizem que esses correspondem a dez por cento. Mas, sobre a grande maioria, noventa por cento das situações, temos amplo gerenciamento.
A forma como encaramos pequenos transtornos, determinarão horas de paz ou de grande intranquilidade.
Façamos a experiência. Em vez de reagir, de forma negativa, vamos agir, positivamente. Contornemos, administremos, encontremos soluções para problemas que se apresentem.
Não nos estressemos, não sobrecarreguemos nosso organismo com cargas ruins, gozemos de tranquilidade.
Isso para sermos mais felizes em cada um dos nossos dias, e fazermos felizes aos que nos amam.

Redação do Momento Espírita.
Em 13.9.2013.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz e Amor!

A vocês um lindo dia chuvoso,  pleno em realizações...  beijosssssssssss!!!

Grace Kelly Perly

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O amor existe sempre...

Há dias em que nos perguntamos, sinceramente: Será que o amor existe mesmo, ou será uma invenção daqueles que desejam que ele exista?
Será que o amor não passa de uma ilusão?
No entanto, quando lançamos o olhar um pouco além do nosso limitado círculo de visão, podemos perceber que uma força invencível rege a vida.
E é a essa força que podemos chamar amor.
Sim, o amor de Deus no qual o Universo inteiro está imerso.
Basta ter olhos de ver, que notaremos a ação do amor que, sem dúvida, existe sempre.
Arrebenta-se o átomo, desconcentrando a sua energia, e nasce o Cosmo.
Brilha a estrela, como gema policromada no velário do céu, e o Universo se incendeia.
Organiza-se a célula e exubera a vida.
Surge a semente, repositório de vida orgânica, e a floresta se instala.
Apresenta-se a flor como unidade de beleza, e multiplicam-se jardins.
Dobram-se os jardins, em homenagem à sensibilidade geral, e aromatiza-se todo o ambiente.
Goteja o pingo d´água e formam-se mananciais, deságuam rios e agiganta-se o mar.
Gesta a mulher, em cooperação com o Criador, e surge a Humanidade.
Brilha o intelecto, devidamente direcionado, e constitui-se a ciência.
Medita o cientista, querendo dar utilidade aos seus estudos, e elabora-se a técnica.
Multiplicam-se as técnicas e vive melhor o ser humano.
No ensejo do silêncio, que facilita o olhar para dentro de si mesmo, nasce a meditação.
Medita o ser sobre como ver o mundo, e a arte encontra nascedouro.
Desenvolve-se a arte, desentranhando a criatividade humana, e projetam-se ideias de Deus.
E Deus é todo o amor que existe.
E tudo quanto existe se nutre do amor, que é Deus, e nEle está imerso.
O amor existe sempre!
O zunzum dos insetos e o voo dos pássaros nos falam de amor.
A germinação da semente e a fecundação humana mostram-nos o amor.
O verme que fertiliza o solo e a fera que ruge na selva nos dão mostras de amor.
O sorriso da criança e o aconselhamento do velho são quadros do amor.
A disposição do jovem e a ponderação do adulto são obras do amor.
*    *   *
Em tudo vibra o amor... E o amor é Deus.
Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos, e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.
Seja qual for a lida, a luta, a nossa atividade no mundo, vinculemos-nos ao amor, acatemos as suas sugestões e vibremos vitoriosos e felizes, plenos de vida, de candura, de harmonia, pois com o amor seguimos com Deus, agimos por Deus e em Deus, conscientemente, nos movimentamos.

Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito
Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, na Sociedade Espírita Fraternidade,
em Niterói, RJ, em 30.1.2002.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 3, ed. FEP.
Em 22.1.2014.


Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz e Amor!

A vocês uma linda semana,  pleno em realizações...  beijosssssssssss!!!

Grace Kelly Perly

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O BEM QUE SE FAZ...Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. Benefício e gratidão, do livro Dimensões da verdade, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Quando a ingratidão te bater à porta, não digas: Nunca mais ajudarei a ninguém!
Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames: Para mim, chega!
Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado.
Nem reclames: E eu que lhes dei tudo!
Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal.
O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade.
Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão. Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão.
Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles.
Ela se felicita por poder dar. Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria.
Segue-lhe o exemplo.
Teus frutos bons, que produzam bons frutos além...
Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde.
Fica com a alegria de fazer, de doar. Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão.
Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento.
Sê tu sempre grato mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém.
O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida.
Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo.
Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza.
O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue.
Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes.
O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa.
O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento.
O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida.
A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade.
Todos cooperam em nome da Divindade, sem exigências e sem reclamações.
São úteis e passam. Nada esperam, nada impõem.
Age desta forma, tu também e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre.
* * *
Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o Mestre de todos nós.
Ele disse que estava no meio de nós, como Aquele que serve.
E, tendo derramado o Seu amor, plenificando de vida a todos os que se Lhe aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono.
Mesmo assim, até hoje, Ele prossegue, convidando: Vinde a Mim.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida./
Ninguém vai ao Pai senão por Mim.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. Benefício e gratidão, do livro Dimensões da verdade, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz e Amor!

A vocês um lindo FINAL DE SEMANA, beijosssssssssss!!!

Grace Kelly Perly

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Nossa Bagagem...

Quando estamos no plano espiritual, ou seja, desencarnados, e se aproxima o dia da volta a um novo corpo de carne ou reencarnação, alguns de nós nos sentimos apavorados ante a expectativa desse novo empreendimento.
É como se estivéssemos arrumando a mala para uma longa viagem através de mar revolto. Não sabemos se chegaremos com êxito ao final da travessia.
Alguns pontos são programados antes de nascermos. Pontos importantes como quem serão nossos pais, se casaremos ou não, que profissão teremos e qual será o gênero de nossa morte.
Toda essa programação estabelecida anteriormente dependerá, para ser executada, do nosso livre-arbítrio, da nossa vontade. Por isso é uma programação e não uma determinação. Dessa forma, poderemos seguir um caminho totalmente oposto ao que foi delineado.
A programação sempre é feita obedecendo às Leis Divinas. Teremos o que necessitamos para nosso crescimento espiritual. Nascemos com as condições internas e externas propícias ao nosso adiantamento.
Assim, partimos para uma nova viagem, levando na bagagem os recursos que conquistamos até aquele momento. Podemos, dessa forma, entender o dizer de Jesus: A cada um segundo suas obras.
Poderíamos acrescentar: cada um levará na mala as aquisições feitas ao longo das existências, sejam elas boas ou não. São as nossas aquisições.
No campo afetivo não é diferente. Teremos ao nosso lado as pessoas que conquistamos, seja pelo afeto ou pelo desafeto.
Assim sendo, é importante que lutemos por sairmos vitoriosos dessa empreitada.
É importante que nos esforcemos por vencer as más inclinações, resultantes de séculos de hábitos equivocados.
Renascemos para sermos vencedores, mas muitos voltamos como vencidos. Além de não reciclarmos a bagagem indesejável que trouxemos, adicionamos nela alguns entulhos desnecessários.
Vale a pena meditarmos a respeito desses ensinamentos que nos chegam através do Espiritismo.
Vale a pena que façamos uma limpeza em nossa bagagem. Jogando fora o orgulho, carga perniciosa que só pesa em nossa economia moral.
Vale nos livrarmos do egoísmo, bagagem excessivamente pesada e perigosa.
Importante que nos desfaçamos do ódio, da inveja, da ingratidão, da preguiça, do orgulho, e de tantos outros entulhos indesejáveis que ainda guardamos muito bem nos compartimentos íntimos.
Se nossa bagagem não está muito fácil de carregar, construamos um novo futuro, ajuntando virtudes que nos garantam outra viagem menos penosa.
* * *
A nossa felicidade depende somente de nós.
Às vezes, preferimos os gozos imediatos a fazermos um investimento que nos traga bons resultados a longo prazo.
Se quisermos colher bons frutos, temos que proceder como o agricultor sábio e previdente: preparar o solo, selecionar boas sementes, plantá-las e esperar que germinem.
Enquanto isso colhemos as safras plantadas anteriormente.
Redação do Momento Espírita.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz e Amor!

A vocês um lindo Pôr-do-sol, beijosssssssssss!!!

Grace Kelly Perly