quinta-feira, 15 de março de 2012

Amigos...quando?! onde?! pra que mesmo?!...

SER AMIGO ... Hoje em dia a palavra "amigo" esta sendo tão banalizada, assim como o "amor", todo mundo é amigo de anos atras, de meses, de dias, de agora, de minutos...todo munda ama e é legal, rsrsrsrs...simplesmente pelo fato de se dizer e não de se sentir. Tenho certeza que todos nós já tivemos alguma decepção com amigos, fofocas mal resolvidas, inveja, ciúmes...Eu mesma sempre penso que todo mundo que eu conheço é meu amigo! ah, que bobagem né...esse último ano descobri que não e muitas outras cositas, mas isso é só um exemplo meu pessoal, mas um degrau alcançado por mim...Ultimamente penso muito sobre este assunto e por isso achei um texto muito interessante de Siddhartha Gautama, que acredito responder em grande parte este assunto tão importante e presente em nossas vidas. Espero que as pessoas que se derem ao prazer de ler, aproveitem da melhor forma possível esse texto tão sábio, poesia, poema....
E, abaixo da poesia uma pequena biografia de Siddharta Gautama, para quem não conhece!

Grande beijo aos meus amigos presentes e futuros!
Grace Kelly Perly

“Ser, existir, estar presente.

Parece esta ser a primeira, e única, condição para ser amigo.
O amigo nada pede, está lá quando o outro precisa.
Nada exige, se entrega, de corpo e alma,
Sem pré-condições e sem senões.

Ser amigo é caminhar ao lado, em silêncio,
Quando nada há a ser dito, mas tudo a ser sentido.
Ser amigo é estender as mãos quando nada mais resta
É compreender o outro, quando ele próprio não se compreende.
Vencido pelas tantas e quantas surpresas da vida,
Nada mais tem, nada mais espera, em nada mais acredita,
A não ser na amizade, bálsamo para todas as feridas.

Amizade!
Palavra linda, sublime, encantada.
Traz em si a beleza da história da existência humana.
Amizade!
O maior feito do ser humano
A maior conquista do ser.
É a entrega total, infinita, eterna.

Tijolo por tijolo, uma amizade verdadeira demora para ser construída
Mas quando é construída, se torna eterna, atravessa os tempos.
Transporta pessoas de um lado ao outro dos oceanos
Só pelo prazer de estar um pouquinho com a pessoa amiga
Sentir seu calor, sentir seu cheiro, sentir seu perfume, receber um beijo...
Tomar um café a dois, olhando o horizonte,
Falando das coisas boas que, juntos, viveram.
E das tantas e quantas batalhas, que juntos venceram.
Ser amigo é uma constante troca, um constante vai-e-vem de afetos,
De momentos carinhosos, de momentos doces, de alegria infinda.

Ser amigo é bater à porta, quando todas as portas se fecharam.
É estar presente, mesmo que em silêncio,
Quando todos os demais se foram
È chegar de mansinho, na calada da noite,
Para espantar os fantasmas dos inúmeros pesadelos humanos.
É dar as mãos com delicadeza e dizer, apenas com um olhar,
Que a amizade é a flor mais perfumada que o ser humano já pode conhecer
É o mais sublime dos amores...

Estar presente quando todos estão presentes?
Dar as mãos, quando todos estão de mãos dadas?
Perdoar o perdoável?
Compreender o compreensível?
Aceitar o aceitável?
Entregar-se dentro do possível?
Pôxa! Isto é o comum!
Ser amigo é ser incomum, é surpreender, é chegar no momento certo,
Quando tudo o mais tem dado errado...

Ser amigo é dedicação, compreensão, devoção, e, principalmente, perdão.
É perdoar o imperdoável, é compreender o incompreensível,
É amar, quando não mais existe lugar para o amor...
É mostrar-se presente, quando todos se foram...
É estender as mãos, quando suas mãos são as únicas que restaram,
E dançar uma valsa, quando o baile já se acabou...

Ser amigo é esquecer-se de si mesmo para lembrar-se do outro
Em uma entrega total, sublime, infinita.

Ser amigo, enfim, é lembrar-se, constantemente,
Que a vida, por si só, é pequena, mas pode tornar-se grande.
E uma grande vida é feita de pequenas coisas
A palavra “amigo” é uma dessas pequenas coisas...”

-Siddhartha Gautama-


Sidarta Gautama , popularmente dito e escrito simplesmente Buda!
Foi um príncipe da região nordeste da Ásia Meridional que tornou-se professor espiritual e fundou o budismo.
Na maioria das tradições budistas, ele é considerado como o "Supremo Buda" de nossa era, Buda significando "o desperto".
A época de seu nascimento e de sua morte são incertos, a maioria dos primeiros historiadores do século XX datava seu tempo de vida como sendo de por volta de 563 a.C. a 483 a.C.;
Mais recentemente, contudo, num simpósio especializado nesta questão, a maioria dos estudiosos apresentaram opiniões definitivas de datas dentro do intervalo de 20 anos antes ou depois de 400 a.C. para a morte do Buda,
 com outros apoiando datas mais tardias ou mais recentes.
Gautama, também conhecido como kyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas"), é a figura chave do budismo:
 os budistas creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos, e aconselhamentos monásticos foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores.
Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, então, escritos cerca de 400 anos depois.
Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeira, mas, hoje em dia, "os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como aptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda.


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